Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Mais filtros










Assunto principal
Intervalo de ano de publicação
1.
Psicol. ciênc. prof ; 34(1): 214-225, jan.-mar. 2014.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-63514

RESUMO

No texto Agressividade em Psicanálise (1948), Lacan vai percorrer os meandros da estruturação psíquica, partindo do Estádio do Espelho e da constituição do eu ideal como formação primeira a defender o sujeito do iminente despedaçamento corporal para ir rumo ao Édipo, estrutura ternária capaz de produzir uma fenda nessa imagem primordial totalizada, totalidade que, quando ameaçada, encontra por parte do sujeito uma resposta sempre agressiva. A constituição de um ideal do eu, fruto da passagem edípica, alerta-nos Lacan, tem uma função apaziguadora, capaz de inscrever a distância necessária a uma assunção afetiva do próximo. Paradoxalmente, é a inscrição de uma distância que torna possível a experiência da proximidade, sem que o sujeito se veja assolado por sentimentos de invasão e de aniquilamento. O presente trabalho tem como horizonte indagar o lugar do outro - como parceiro identificatório - tomando como fio dos questionamentos as possibilidades que o compartilhamento da vida pode trazer e o mal-estar que dele pode decantar. Trabalharemos com a proposta de que é no compartilhamento permitido pelo encontro com o semelhante que algo da perda, necessária à emergência do sujeito, ganha consistência, mesmo que transitória, o que dá às relações horizontais uma função que transcende a da rivalização imaginária.(AU)


In the text Aggressivity in Psychoanalysis (1948), Lacan deals with the meanders of psychic structuring, from the Mirror Stage and the constitution of the ideal-I as the first formation to defend the subject from imminent corporal shattering to the Oedipus, ternary structure which is capable of producing a gap in this primordial totalized image, totality which, when threatened, always finds an aggressive response by the subject. The constitution of an I-ideal, outcome of the oedipal passage, as Lacan tells us, has a pacifying function, capable of inscribing the necessary distance to an affective assumption of the fellow man. Paradoxically, it's the inscription of a distance which makes the experience of proximity possible, avoiding the devastation of the subject by feelings of invasion and annihilation. This text has as objective inquiring the position of the other - as identificatory partner - taking the possibilities that the sharing of life can bring and the uneasiness that can decant from it as line of questioning. We'll work with the proposition that it's in the commonality, which is allowed by the encounter with the fellow creature, that something of the loss, which is necessary to the emergence of the subject, gains consistency, even if transitory, which gives to horizontal relationships a function that transcends that of imaginary rivalization.(AU)


En el texto La Agresividad en Psicoanálisis (1948), Lacan va a recorrer los meandros de la estructuración psíquica, partiendo del Estadio del Espejo y de la constitución del yo ideal como formación primera a defender al sujeto del inminente despedazamiento corporal, para ir hacia el Édipo, estructura - ternaria - capaz de producir una hendidura en esta imagen primordial totalizada; totalidad que, cuando se amenaza, encuentra por parte del sujeto una respuesta siempre agresiva. La constitución de un ideal del yo, fruto del pasaje edípico, nos alerta Lacan, tiene una función apaciguadora, capaz de inscribir la distancia necesaria a una asunción afectiva del prójimo. Paradójicamente, es la inscripción de una distancia que vuelve posible la experiencia de proximidad, sin que se vea asolado el sujeto por sentimientos de invasión y aniquilamiento. El presente trabajo tiene como horizonte indagar el lugar del otro - en tanto partenaire identificatorio -, tomando como hilo de los cuestionamientos las posibilidades que puede traer la compartición de la vida y el malestar que de él puede decantarse. Trabajaremos con la propuesta de que es en la compartición permitida por el encuentro con el semejante que algo de la pérdida, necesaria a la emergencia do sujeto, gana consistencia, aunque transitoria, lo que da a las relaciones horizontales una función que trasciende la de la rivalización imaginaria.(AU)


Assuntos
Humanos , Psicanálise
2.
Psicol. ciênc. prof ; 34(1): 214-225, jan.-mar. 2014.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-721481

RESUMO

No texto Agressividade em Psicanálise (1948), Lacan vai percorrer os meandros da estruturação psíquica, partindo do Estádio do Espelho e da constituição do eu ideal como formação primeira a defender o sujeito do iminente despedaçamento corporal para ir rumo ao Édipo, estrutura ternária capaz de produzir uma fenda nessa imagem primordial totalizada, totalidade que, quando ameaçada, encontra por parte do sujeito uma resposta sempre agressiva. A constituição de um ideal do eu, fruto da passagem edípica, alerta-nos Lacan, tem uma função apaziguadora, capaz de inscrever a distância necessária a uma assunção afetiva do próximo. Paradoxalmente, é a inscrição de uma distância que torna possível a experiência da proximidade, sem que o sujeito se veja assolado por sentimentos de invasão e de aniquilamento. O presente trabalho tem como horizonte indagar o lugar do outro - como parceiro identificatório - tomando como fio dos questionamentos as possibilidades que o compartilhamento da vida pode trazer e o mal-estar que dele pode decantar. Trabalharemos com a proposta de que é no compartilhamento permitido pelo encontro com o semelhante que algo da perda, necessária à emergência do sujeito, ganha consistência, mesmo que transitória, o que dá às relações horizontais uma função que transcende a da rivalização imaginária...


In the text Aggressivity in Psychoanalysis (1948), Lacan deals with the meanders of psychic structuring, from the Mirror Stage and the constitution of the ideal-I as the first formation to defend the subject from imminent corporal shattering to the Oedipus, ternary structure which is capable of producing a gap in this primordial totalized image, totality which, when threatened, always finds an aggressive response by the subject. The constitution of an I-ideal, outcome of the oedipal passage, as Lacan tells us, has a pacifying function, capable of inscribing the necessary distance to an affective assumption of the fellow man. Paradoxically, it's the inscription of a distance which makes the experience of proximity possible, avoiding the devastation of the subject by feelings of invasion and annihilation. This text has as objective inquiring the position of the other - as identificatory partner - taking the possibilities that the sharing of life can bring and the uneasiness that can decant from it as line of questioning. We'll work with the proposition that it's in the commonality, which is allowed by the encounter with the fellow creature, that something of the loss, which is necessary to the emergence of the subject, gains consistency, even if transitory, which gives to horizontal relationships a function that transcends that of imaginary rivalization...


En el texto La Agresividad en Psicoanálisis (1948), Lacan va a recorrer los meandros de la estructuración psíquica, partiendo del Estadio del Espejo y de la constitución del yo ideal como formación primera a defender al sujeto del inminente despedazamiento corporal, para ir hacia el Édipo, estructura - ternaria - capaz de producir una hendidura en esta imagen primordial totalizada; totalidad que, cuando se amenaza, encuentra por parte del sujeto una respuesta siempre agresiva. La constitución de un ideal del yo, fruto del pasaje edípico, nos alerta Lacan, tiene una función apaciguadora, capaz de inscribir la distancia necesaria a una asunción afectiva del prójimo. Paradójicamente, es la inscripción de una distancia que vuelve posible la experiencia de proximidad, sin que se vea asolado el sujeto por sentimientos de invasión y aniquilamiento. El presente trabajo tiene como horizonte indagar el lugar del otro - en tanto partenaire identificatorio -, tomando como hilo de los cuestionamientos las posibilidades que puede traer la compartición de la vida y el malestar que de él puede decantarse. Trabajaremos con la propuesta de que es en la compartición permitida por el encuentro con el semejante que algo de la pérdida, necesaria a la emergencia do sujeto, gana consistencia, aunque transitoria, lo que da a las relaciones horizontales una función que trasciende la de la rivalización imaginaria...


Assuntos
Humanos , Psicanálise
3.
Rev. psicol. UNESP ; 2013(1): 13-24, 2013.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-62253

RESUMO

O artigo apresenta os caminhos básicos por meio dos quais o pensamento psicanalítico concebe as questões da morte e do luto: a identificação melancólica e a pulsão de morte. As implicações desses conceitos para a compreensão a morte e o luto são discutidas, em especial mostrando que a pulsão de morte, diferentemente de um desejo de morrer, deve ser entendida como uma potencialidade traumática para o aparelho psíquico, necessitando ser ligada e representada. Nesse sentido, argumenta-se que as configurações narcísicas de personalidade em jogo na pós-modernidade favoreçam a explosão da violência no campo da cultura. Um dos reflexos desse processo se dá na carência do trabalho de elaboração psíquica do luto e da morte, o que demonstra a pertinência da definição de "morte escancarada" como uma representação social da morte na atualidade. (AU)


This paper presents the basic trends by which psychoanalytical thought understands the subject of death and mourning: the melancholic identification and the death instinct. The implications of these concepts to the comprehension of death and mourning are discussed, specially showing that the death instinct, differently than a wish to die, must be understood as a traumatic potentiality to the psychic apparatus, which needs to be bound and represented. In this sense, it is argued that the narcissist personality configurations in place on post-modernity lead to violence explosion on the field of culture. One of the results of this process can be traced in the lack of psychic elaboration work of mourning and death, which demonstrate the relevance of the definition of "wide-open death" as a social representation of death nowadays. (AU)

4.
Trivium (Rio J., Online) ; 3(1): 84-98, jan.-jul. 2011.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-48604

RESUMO

O capitalismo de consumo traz importantes mudanças no modo de socialização e de ordenação do desejo. A busca incessante pela satisfação do desejo é a “ordem do dia”, mesmo que este nunca seja satisfeito. Nesse contexto, uma racionalidade cínica parece permear cada vez mais as relações humanas. O objetivo deste artigo é discutir, a partir da Psicanálise lacaniana, o cinismo enquanto modo de socialização, e suas consequências. Trata-se, assim, tanto de uma definição precisa do termo quanto de sua relação com a ideologia, as características privilegiadas no âmbito da identificação e a aparente falência da crítica – decorrente do caráter irônico próprio desse modo de ordenação do gozo.(AU)


The consumer capitalism brings important changes in the manner of socialization and jouissance ordination. The endless search for satisfaction is the “word of the day”, even if it is impossible. In this context, a cynical reason seems to be more and more present in all human relations. This article intends to discuss the cynicism as a socialization mode and its consequences, based on lacanian psychoanalysis. It proposes a precise definition of cynicism, its relation with ideology, the mainfeatures in identification scope, and the apparent critique failure – as a result of its own ironic manner of jouissance ordination.(AU)

5.
J. psicanal ; 42(77): 167-185, dez. 2009.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-46898

RESUMO

No decorrer de algumas décadas, tem havido uma dramática mudança, tanto psicológica quanto nos direitos civis, na convulsiva arena social e cultural em que os assim chamados “transexualismos” vivem, são definidos e se definem. Até a linguagem técnica mudou. No passado, diagnósticos de transexualismo e travestismo eram muito diferentes uns dos outros; enquanto falamos hoje de “disforia de gênero” ou usamos o termo abrangente “transgênero”, que muda o acento da pulsão sexual para a identidade de gênero. Em nosso trabalho clínico, os fenômenos do assim chamado “vestir-se como o outro sexo” infantil aumentaram, e há muito mais casos de perversões femininas – ou, ao menos, sua existência não é mais negada, ainda que possam ter nomes diferentes. Penso que a psicanálise deve se esforçar para recuperar seu espaço teórico e método específico de trabalho clínico, de modo a se afastar dos escândalos confusos da mídia, da sedução falsamente liberal e do conluio da reatribuição médico-cirúrgica de gênero sexual (atualmente permitida nas instituições públicas de muitos países) que, na verdade, remete o problema de volta ao nível biológico. Não podemos nos limitar a intervir, como acontece frequentemente, quando o dano já ocorreu. (AU)


During the course of a few decades, there has been a dramatic change, both psychologically and in civil rights, in the convulsive social and cultural arena in which the so-called "transsexualisms" live, define themselves and are defined. Even the technical language has changed. In the past, diagnoses of transsexualism and transvestism were quite distinct from each other; whereas, today, we speak of "gender dysphoria" or we use the comprehensive term of "transgender" that moves the accent from sexual drive to gender identity. In our clinical work the phenomenon of so-called infantile "cross-dressing" has increased, and there are many more cases of feminine perversions - or, at least, their existence is no longer denied although they may go under different names.I think that psychoanalysis must work to laboriously retrieve its theoretical space and its specific method of clinical operation so as to remove it from the confused scandals of the media, and from the collusive, falsely liberal seduction of medical-surgical "re-assignment" of sexual gender (by now permitted in the public institutions of many countries) that, in fact, puts the problem back on the biological level. We cannot limit ourselves, as frequently happens, to intervening when the damage has already been done. (AU)


Durante el curso de hace pocas décadas, ha habido un cambio dramático, tanto en el ámbito psicoanalítico como en el derecho civil, en un escenario cultural y social en el que la vida de los nombrados transexuales se definen por sí mismos y lo son definidos. Incluso el lenguaje ha cambiado. En el pasado, diagnósticos de transexualismo y travestismo eran muy distintos entre ellos; mientras que hoy decimos "disforia de género", o solemos utilizar ya el comprendido término transgénero, lo que cambia el acento de la pulsión sexual a la identidad del género. En nuestro trabajo clínico el fenómeno de que los niños se vistan con las ropas del sexo opuesto ha aumentado, y hay muchos más casos de perversión femenina - o, por lo menos su existencia ya no se niega aunque se puede llevar nombres diferentes.Creo que la psicoanálisis debe trabajar muchísimo para recuperar el espacio teórico y específico de esos fenómenos en su método de trabajo clínico para que pueda removerlos desde el escándalo de la media, y del complot de la falsa seducción liberal de los cirujanos que hacen el cambio de género, (ahora ya permitido por instituciones públicas en muchos países), pues, en verdad, sólo ubica el problema hacia tras, a nivel biológico.Nosotros no podemos limitarnos a intervenir, como suele pasar, solamente cuando el daño ya ha sido producido. (AU)

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...